À polícia, ele teria pedido uma roupa camuflada do Exército, uma arma calibre 12 e dinheiro. Isso porque Babaçu parou de caçar há seis meses, mas quer voltar à atividade para ajudar os filhos. Ele afirma desejar que a comunidade do interior de Goiás conheça sua história.
Segundo Babaçu, ele só precisa ser colocado no último lugar onde Lázaro foi visto. A população teria ficado satisfeita com a notícia já que quer que Lázaro seja encontrado independemente do órgão ou pessoa.
A moradora grávida que passou duas noites em um carro estacionado em frente à base da força-tarefa da polícia para se proteger de eventuais ataques, Jorlene Costa, diz que faz parte de uma associação de moradores da região de Cocalzinho que defende que caçadores devam se juntar às equipes de polícia para encontrar o serial killer.
"Queria que os caçadores da minha comunidade entrassem junto com a polícia, mas minha voz não foi ouvida. O meu marido conhece a fazenda, cada vizinho conhece sua a fazenda e entrariam junto com a polícia e cercaria. Acredito que em 3h ou 4h eles pegariam (Lázaro) com toda certeza."
Quase 300 agentes de segurança participam das buscas em Cocalzinho de Goiás (GO) por Lázaro Barbosa. O rapaz supostamente se esconde numa área de mata há quase duas semanas e desafia as autoridades locais, que tentam capturá-lo com operações diárias.
Além dos 270 agentes públicos, o cerco a Lázaro inclui o uso de um drone da PF (Polícia Federal) com uma câmera termal, capaz de detectar diferenças de temperatura, cães farejadores, blitze nos veículos que circulam pela região e ainda até policiais especialmente treinados em ambiente de caatinga e cerrado.
Da Redação TANOIBOPE
Fonte: https://noticias.r7.com/cidades/cacador-e-chamado-para-ajudar-em-13-dia-de-buscas-por-lazaro-em-go-21062021