Em pesquisa divulgada nesta quinta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), dados mostram que no segundo semestre de 2020, a capacidade de armazenamento agrícola no Brasil apresentou uma redução de 0,1% em relação ao semestre anterior, ficando em 176,3 milhões de toneladas. Já o número total de estabelecimentos ativos ficou estável em 7,9 mil.
As regiões que apresentam a queda foram Sudeste e Sul, enquanto as demais mantiveram a estabilidade. A maior parte da armazenagem de grãos é feita em silos, que no semestre analisado, teve o seu volume atingindo 87,3 milhões de toneladas, um aumento de 0,6% em relação ao primeiro semestre de 2020. Já os armazéns graneleiros e granelizados, e os armazéns convencionais, estruturais e infláveis, apresentaram queda de 0,6% e 1,6%, respectivamente.
Segundo o IBGE, entre os estados brasileiros, Mato Grosso é o que possui a maior capacidade de armazenagem do país, com 43,6 milhões de toneladas, logo em seguida vem o Rio Grande do Sul e o Paraná. Já o produto com o maior volume estocado é o milho, com 14 milhões de toneladas, seguido pelo trigo e soja.