Os estados do Paraná, Rio Grande do Sul, Acre, Rondônia e parte do Amazonas e do Mato Grosso foram reconhecidos pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como zonas livres de febre aftosa sem vacinação. As regiões se juntam a Santa Catarina, que era o único estado com essa certificação internacional, até então.
Para a ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), Tereza Cristina, o reconhecimento da OIE confirma o elevado padrão sanitário da pecuária do Brasil e abre possibilidades para que o MAPA trabalhe pelo alcance de novos mercados para a carne bovina e suína.
O ministério estima que o reconhecimento internacional dado aos estados possa permitir que 60 milhões de doses anuais da vacina deixem de ser utilizadas, gerando uma economia de cerca de R$ 90 milhões ao produtor rural.
A meta do governo federal é ter todo o território brasileiro livre de febre aftosa sem vacinação até 2026. Atualmente, cerca de 70 países são reconhecidos como livres de febre aftosa.